Jogando na Tauron Arena, em Cracóvia, na Polônia, a Seleção Brasileira venceu a França por 3 sets a 1, parciais de 25/16, 23/25, 28/26 e 33/31, pelas semifinais da Liga Mundial. Com isso, a equipe de Bernardinho encara na decisão, que ocorre neste domingo, às 15h30min (horário de Brasília), a Sérvia, que passou pela Itália. As duas equipes tiveram as melhores campanhas até aqui na competição.
A França abriu o placar da partida. Lucarelli respondeu. Com Maurício Souza no bloqueio, o time brasileiro fez 3 a 1. O placar ainda foi a 4 a 1 e os franceses pediram tempo. Com Wallace, o Brasil chegou a 8 a 5. No bloqueio de Lucarelli, 10 a 7. Novamente com ele, desta vez no contra-ataque, 11 a 7. A vantagem se manteve em quatro em 14 a 10. Em grande levantamento de Bruninho para Lucão, 15 a 10. No bloqueio, o Brasil chegou a 18 a 12 e o adversário pediu tempo. A diferença ainda foi a 20 a 12. No ace de Maurício Borges, o marcador foi para 22 a 13. No final, vitória brasileira por 25 a 16.
O segundo set começou equilibrado, com o empate em 3 a 3. No ponto de saque, os franceses assumiram o comando do placar. Ainda com Clevenot no saque, a França fez 6 a 3 e Bernardinho pediu tempo. A vantagem francesa aumentou em 8 a 4. O Brasil diminuiu a diferença para 8/6, mas o adversário voltou a abrir em 13 a 7. Em boa passagem de Bruninho pelo saque, o Brasil buscou e, no bloqueio de Maurício Souza, chegou a 13 a 11. Com dois bloqueios seguidos de Souza, a seleção brasileira empatou: 14 a 14. E, no ace de Lucarelli, 15 a 14. Com Wallace, o Brasil fez 18 a 16. Os franceses chegaram ao empate (19 a 19) e passaram a frente em 21 a 20. No ace de Le Roux, o adversário fez 23 a 21 e Bernardinho parou o jogo. A França fechou em 25 a 23.
Os franceses voltaram do intervalo embalados e, com Le Roux no saque, abriram 3 a 0. Bernardinho pediu tempo. A diferença se manteve em 6 a 3. No primeiro tempo técnico, o placar apontava 8 a 4 para a França. A equipe brasileira reduziu a desvantagem para 10 a 8. No bloqueio de Lucão, 11 a 10. O adversário voltou a abrir três em 14 a 11. O Brasil buscou novamente e deixou tudo igual em 15 a 15. O set seguiu disputado ponto a ponto, com novo empate em 17 a 17. Bem no saque, os franceses fizeram 19 a 17 e Bernardinho pediu tempo. A vantagem seguiu em dois para a França em 21 a 19. Em boa passagem de Wallace no saque, a equipe brasileira deixou tudo igual em 21 pontos. Novo empate em 23 a 23. No bloqueio de Evandro, 24 a 23. A parcial ficou igual em 25 a 25 e 26 a 26. No final, vitória do Brasil por 28 a 26.
A seleção brasileira teve um bom início no terceiro set e abriu 3 a 1. A França empatou em 3 a 3 e assumiu o comando do placar em 6 a 5. Na sequência foi a vez do Brasil passar a frente (7 a 6). Os franceses, então, fizeram 9 a 7 e, quando chegaram a 11 a 8, o time brasileiro pediu tempo. Em longa passagem de Ngapeth pelo saque, a vantagem adversária passou a 14 a 8. No segundo tempo técnico, o time francês vencia por seis de vantagem: 16 a 10. Com Éder no saque, os brasileiros buscaram e fizeram 16 a 13. O adversário pediu tempo. O Brasil ainda fez 16 a 14. No ace de Éder, 16 a 15. O placar ficou igual em 16 a 16 e a França parou o jogo. Na volta, bloqueio do Brasil: 17 a 16. Ainda com Éder no saque, o time verde e amarelo marcou 10 pontos seguidos sem deixar o adversário pontuar: 20 a 16. A França não permitiu a reação e deixou tudo igual em 20 a 20. O Brasil bloqueou, fez 22 a 20 e o adversário empatou (22 a 22). Ficou tudo igual em 24 a 24. O time francês fez 26 a 25. A parcial empatou mais uma vez em 28/28. Maurício Borges fez 29 a 28. Wallace fez 32 a 31. No final, vitória do Brasil por 33 a 31.
“Foi um jogo extremamente cansativo, mas não só fisicamente. Um último set de 33/31 cansa muito mentalmente também, então, temos que ter a cabeça muito boa em uma situação como essa e nos conseguimos. Não nos desesperamos, mesmo naqueles momentos mais tensos, quando queremos fechar o jogo. Tivemos tranquilidade no momento certo e isso foi fundamental”, afirmou o oposto Wallace.
“O ponto alto da partida foi a resiliência do time, ou seja, é difícil jogar contra um time como esse, estar seis pontos atrás e recuperar. E isso aconteceu duas ou três vezes. Esse é um ponto muito importante. Quando estamos em um ambiente onde há um equilíbrio tão grande, essa é uma característica que tem que ser permanente”, disse o treinador Bernardinho.
Equipes:
Brasil: Bruninho, Wallace, Lucão, Maurício Souza, Maurício Borges, Lucarelli e Serginho (líbero)
entraram: William, Evandro e Lipe
técnico: Bernardinho
França: Toniutti, Rouzier, Ngapeth, Le Roux, Marechal, Le Goff e Grebennikov (líbero)
entraram: Clevenot, Lyneel, Pujol e Lafitte
técnico: Laurent Tillie
foto: FIVB/Divulgação
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