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(Liga Mundial) De virada, Brasil vence EUA no tie-break e pega França na semi

Já classificado para as semifinais da Liga Mundial, o técnico Bernardinho resolveu testar alguns jogadores e trocou, praticamente, toda equipe para enfrentar os Estados Unidos. Em um duelo bastante equilibrado, os norte-americanos chegaram a abrir 2 sets a 0, mas tomaram a virada da equipe verde e amarelo que venceu por 3 sets a 2, parciais de 24/26, 21/25, 28/26, 25/21 e 15/12, na Tauron Arena, em Cracóvia, na Polônia.

Com o resultado, o Brasil terminou na primeira colocação do Grupo K e vai encarar a França (2ª do Grupo J), neste sábado, às 15h30min (horário de Brasília) por uma vaga na final. Já a Itália (2ª do Grupo K) enfrenta a Sérvia (1ª do Grupo J), também amanhã, às 12h30min (horário de Brasília). A decisão ocorre no domingo.

A partida começou igual no empate em 1 a 1. No ace de William, 2 a 1 para o Brasil. O placar esteve novamente igual em 5 a 5. Os norte-americanos abriram três de vantagem em 9 a 6. A diferença passou a 11 a 7 e Bernardinho pediu tempo. Com ponto de saque de Mauricio, a equipe brasileira reduziu a desvantagem para 12 a 11. Com Isac, o Brasil empatou: 12 a 12. Ainda com Maurício no saque, a virada. Quando o placar apontou 14 a 12, os Estados Unidos pediram tempo. A parada deu resultado e os adversários voltaram a frente do placar: 16 a 15. Ainda fizeram 18 a 15 e Bernardinho parou o jogo. A vantagem dos americanos alternou entre dois e três pontos até Isac empatar no bloqueio: 22 a 22. O set seguiu equilibrado até os Estados Unidos fecharem em 26 a 24.

O segundo set começou novamente com equilíbrio, com empate em 4 a 4. A partir deste momento, os Estados Unidos passaram a pontuar melhor e abriram 8 a 5. Com Douglas na entrada de rede, o Brasil encostou em 10 a 9. E no ace de Isac, 10 a 10. Com Evandro, a Seleção Brasileira assumiu o comando do placar (13/12). Na sequência, esteve a frente também em 16 a 15. No ace de Anderson, os americanos fizeram 18 a 17 e Bernardinho pediu tempo. Com ponto de bloqueio, os Estados Unidos fizeram 21 a 17. A vantagem adversária era de três em 23 a 20. Na sequência, o time americano venceu por 25 a 21.

O Brasil começou o terceiro set com Lipe em quadra. No bloqueio de Evandro, empate em 3 a 3. De novo com Evandro, pontuando no saque, o time fez 5 a 4. A vantagem brasileira foi de dois em 8 a 6. Quando o placar marcou 10 a 7 para a Seleção Brasileira, os Estados Unidos pediram tempo. O adversário reagiu, diminuiu a diferença de três para um (15 a 14), e deixou tudo igual em 15 a 15. Bernardinho pediu tempo. Mais um empate em 18 a 18 e, com Isac, o Brasil fez 19 a 18. No erro do adversário, 20 a 18. Com ponto de contra ataque de Lipe, 21 a 18. Evandro fez 23 a 20. Os americanos encostaram em 23/22 e chegaram ao empate em 23 a 23. No ace de Lipe, o Brasil fez 25 a 24. Depois foi a vez de o adversário passar a frente: 26 a 25. Com ponto de saque de Éder, 27 a 26. No bloqueio de Wallace, o Brasil fechou em 28 a 26.

A equipe verde e amarela começou melhor e, com Evandro, fez 5 a 3. Em combinação de William com Isac, 9 a 6. No ace de Maurício, o Brasil chegou a 11 a 8 e o adversário pediu tempo. Na volta, mais um ponto de saque do ponteiro (12 a 8). No erro do adversário, a seleção brasileira abriu quatro de vantagem: 15 a 11. Com Lipe pelo meio fundo, o Brasil marcou 19 a 16. A vantagem foi a mesma em 23 a 20, quando Éder pontuou para o Brasil. No final, melhor para a seleção brasileira, que fechou em 25 a 21.

O set decisivo começou melhor para os Estados Unidos, que abriram 4 a 1. Neste momento, Bernardinho pediu tempo. A diferença caiu um pouco em 6 a 4 para os americanos. Na troca de quadra, a equipe dos Estados Unidos vencia por 8 a 5. No bloqueio de Douglas, o Brasil encostou em 8 a 7. Mas, o adversário voltou a pontuar bem e, quando fez 11 a 8, o técnico da equipe brasileira pediu tempo. Evandro deixou o Brasil com apenas um ponto atrás: 12 a 11. No bloqueio de Éder, 12 a 12. Mais um bloqueio de Éder e 13 a 12. No final, vitória verde e amarela por 15 a 12.

“Todo dia, todo treino é incrível para mim. Ter a oportunidade de jogar é muito bom. Cada dia aqui na seleção é como se eu ganhasse cinco anos de experiência. Não fiz um bom jogo no ataque, mas acho que consegui fazer a função de colocar a bola na mão do William ou do Bruninho para ajudar dessa forma”, disse o ponteiro Douglas Sousa.

“A única forma de conseguirmos o nosso objetivo, de brigar por medalhas, é tendo um grupo efetivamente. Hoje, vimos isso. Foi bom ter vencido porque dá moral e convicção do trabalho, mas agora começa tudo do 0 a 0. Ter classificado em primeiro é importante para fazermos o segundo jogo de amanhã e termos um intervalo um pouco maior para descansar”, destacou o treinador Bernardinho.

Equipes:

Brasil: William, Evandro, Isac, Éder, Maurício Borges, Douglas Sousa e Tiago Brendle (líbero)
entraram: Bruninho, Wallace e Lipe
técnico: Bernardinho

Estados Unidos: Anderson, Russell, Christenson, Lee, Holt, Sander e E. Shoji (líbero)
entraram: Priddy, Troy e Jaeschke
técnico: John Speraw

foto: FIVB/Divulgação
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