A Rede Globo sempre teve uma política de não citar patrocinadores que não sejam seus parceiros nas transmissões. A Hypera Pharma já fazia parte desde pacote, o que não afetaria em nada a emissora carioca, porém o Palmeiras, e o seu Allianz Parque, além de outros clubes que estão interessados em vender seus naming rights, pressionaram o conglomerado de comunicação para citar todos os nomes.
No último domingo, no jogo entre Palmeiras e Flamengo vimos repórteres, narradores e jornalistas do grupo globo (leia-se TV Globo, Canal Premiere, Jornal O Globo, Rádio Globo e GE) citando o nome Allianz Parque normalmente. Um grande passo em relação a um acordo entre detentora de diretos de transmissão e clubes, no caso de futebol.
Mas o que tudo isso tem haver com vôlei?
A resposta é simples. No momento que a Rede Globo (principal emissora do país) abre a possibilidade de um acordo para falar patrocinadores das equipes, os clubes de voleibol precisam abrir os olhos e se unirem. Os naming rights das equipes de voleibol são os próprios nomes, onde um patrocinador máster é englobado em determinada temporada.
Como fazer isso?
Sem patrocinadores, não existe esporte olímpico no Brasil, sem esporte não existe programação em canais esportivos. Olhem para o Campeonato Paulista, onde pelo menos uma partida por rodada vem sendo transmitida pelo SporTV, com destaque para Sesi-SP x EMS/Taubaté Funvic, no último domingo à noite. Vale lembrar que só o futebol não sustenta uma programação.
Quem vai se arriscar?
A Confederação Brasileira de Vôlei não vai entrar em discussão sobre patrocinadores, ainda mais que para eles o produto que realmente interessa é a Seleção Brasileira. Só os clubes podem correr atrás do que é importante para eles, e cada um deveria ver o que realmente ganham da CBV em relação a visibilidade de TV e o quanto isso importa para o seu patrocinador ou não.
foto: facebook.com/neoquimicaarenaoficial
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