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(Superliga) EMS Taubaté Funvic vence Minas Tênis Clube e fatura o bicampeonato

Taubaté levanta a taça de campeão da Superliga 2020/2021
O EMS Taubaté Funvic é o campeão da Superliga 2020/2021 pela segunda vez. Na última sexta-feira, o time paulista venceu o Minas Tênis Clube no segundo duelo do playoff final por 3 sets a 0, parciais de 25/20, 25/22 e 25/17, no Centro De Desenvolvimento De Voleibol, em Saquarema. Com o resultado, o time comandado pelo treinador Weber fechou o playoff com duas vitórias em sequência.

O primeiro set começou com o EMS Taubaté Funvic sacando forçado e o Minas apresentando bom volume de jogo. O time mineiro saiu na frente, encaixando bem o bloqueio e aproveitando contra-ataques. O Taubaté conseguiu encaixar o saque e passou à frente por vantagem mínima. A partida seguiu bem equilibrada, com o Taubaté aproveitando bem as viradas de bola. O sistema bloqueio/defesa do Taubaté trabalhou bem e a equipe conseguiu se manter à frente do placar. O levantador Bruno acionou bem o oposto Felipe Roque e o ponteiro Douglas Souza, principais pontuadores do set. Os taubateanos mantiveram o bom aproveitamento no saque, contabilizando 4 aces e encaminharam em 25 a 20.

O segundo set teve um começo equilibrado, mas com o EMS Taubaté Funvic melhor no saque e no bloqueio. O Minas buscou equilibrar as ações com boa efetividade defensiva e apostando nas bolas de meio. O saque taubateano continuou a desequilibrar a partida, com Douglas, Lucão e Maurício Borges conquistando pontos no serviço. O Minas buscou forçar o saque para tirar a vantagem, mas não conseguiu a reação, errando mais no serviço. O Taubaté encaminhou a vitória no set em 25 a 22.

O terceiro set seguiu com o EMS Taubaté Funvic melhor em quadra, abrindo 4 a 0 logo de cara. Sacando com muita agressividade e com boa efetividade nas viradas de contra-ataque os taubateanos mantiveram vantagem confortável no placar. O volume defensivo taubateano funcionou bem e a equipe se manteve sempre à frente, e com menos erros ao longo do set. O time seguiu superior e sem sustos fechou o jogo com um bloqueio simples de Felipe Roque, fazendo 25 a 17.

“Não mudou absolutamente nada. A gente treinou ontem à tarde, malhou, tudo como a gente tem feito o ano inteiro. É um time que trabalha o tempo inteiro e que colhe os frutos. As pessoas podem pensar “mas os caras têm os medalhões”, mas o nosso negócio é o trabalho. A gente se dedica muito, se sacrificou muito, e, por isso, mereceu esse título”, afirmou o levantador Bruninho, que levou o Troféu VivaVôlei e lamentou não ter aproveitado a temporada ao lado dos torcedores de Taubaté (SP).

“Eu queria ter aproveitado mais, principalmente a torcida. A gente sabe que é uma das torcidas mais apaixonadas, se não for a cidade mais apaixonada por vôlei do Brasil. E eu não tive a oportunidade de jogar no Abaeté lotado. Mas a gente vem recebendo muito carinho deles durante toda a temporada. Então quero mandar um grande abraço para eles, obrigado por tanta energia positiva. Queria poder ter tido esse calor deles”, finalizou

“Eu só tenho a agradecer a todos os companheiros, à minha família que está sempre junto comigo, ao Weber e a comissão técnica inteira que sempre acreditou desde o primeiro momento da negociação da minha vinda para Taubaté. Graças a Deus deu tudo certo e conseguimos chegar a todas as finais de todos os campeonatos. Acho que nós conseguimos chegar em um patamar muito alto de voleibol. Foi muito bom para minha carreira. Agora é comemorar um pouco e daqui a pouco a gente já volta à ativa de novo”, disse Mauricio Borges escolhido como MVP da competição.

“Estou, é claro, muito feliz. Mais que tudo, por como jogou a equipe. A equipe jogou como uma equipe verdadeira. Cada um entendeu muito bem a função que tem dentro da quadra. Para mim, o Mauricio Borges ser escolhido o MVP da temporada é um feito importantíssimo porque ele entendeu muito bem o que é jogar de sexto homem para mim. Não só a função na rede, mas atrás, a linha de passe, quando jogar a bola no bloqueio para outro atacar. Situações de jogo que acredito que são muito importantes e era um cara fundamental no equilíbrio do meu sistema de jogo. Ele ser o MVP do campeonato me dá uma felicidade enorme”, contou o treinador argentino Javier Weber.

“É um momento difícil de falar. Ninguém gosta de perder, eu muito menos. Essa emoção é muito orgulho pelo que foi construído por esse time aqui. Muita gente vê essa hora e meia que a gente está aqui, mas o que a gente trabalha, a dedicação desse grupo, a evolução desses jovens é motivo de muito orgulho. Para mim foi um ano muito complicado. A parada na pandemia, o difícil que é voltar depois de tanto tempo parado, aquelas lesões antigas que machucam pela falta do trabalho. Por muitos momentos, no começo da competição, eu achei que não ia conseguir. Então, estar em pé aqui, jogando meu melhor, bem fisicamente e feliz é emocionante. Muita gente acha que é fácil estar aqui e é muito complicado. Deixar minha família longe em um momento de pandemia. Agradecer demais minha mulher que está lá no batente, na dureza, cuidando dos filhos enquanto eu posso vir trabalhar tranquilo. Envolve muita coisa e a emoção é grande por vestir essa camisa, a mais tradicional do voleibol brasileiro. Triste por não conseguir esse título, mas orgulhoso e feliz pelo trabalho realizado”, afirmou o levantador William, pelo lado do vice-campeão Minas Tênis Clube.

Equipes:

EMS Taubaté Funvic: Bruninho, Felipe Roque, Maurício Borges, Douglas Souza, Lucão, Maurício Souza e Thales (líbero)
entraram: Gabriel, João Rafael, João Franck e Rapha
técnico: Javier Weber

Minas Tênis Clube: William, Escobar, Honorato, Lazo, Gustavão, Matheus Pinta e Maique  (líbero)
entraram: Gustavo Orlando, Jonatas, Arthur, Paulo e Juninho
técnico: Ney Tambeiro  

foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV

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