“É um momento especial da minha carreira, quero poder ajudar com toda experiência que conquistei ao longo desses anos, quero ajudar o Minas e essa garotada que está no Clube, que é sempre um prazer. A gente se sente novo também trabalhando com tantos garotos. Quero passar para eles o melhor sobre experiência, sobre a parte técnica e também sobre a questão mental”, comentou Leandro Vissotto, que falou sobre sua passagem no clube em 2005/2006.
“Estou bem feliz de voltar. Joguei pelo clube na Superliga 2005/2006 e fizemos a final contra a Cimed/Florianópolis, no Mineirinho, com mais de 20 mil pessoas. É uma lembrança bem marcante, acabamos perdendo, mas sempre vem um sentimento forte quando lembro do Minas. Estava no começo da minha carreira, tinha 22 anos, voltando de uma lesão séria, quase parei de jogar, e o Minas me deu a oportunidade de voltar. Fiquei meses tratando, voltei aos poucos, fui me firmando e pude ajudar no vice-campeonato. Fui para a seleção logo em seguida, fizemos uma viagem para a Europa e um olheiro da Itália me chamou, tudo isso depois de uma temporada marcante no clube. Foi também o ano em que conheci minha esposa. Então, posso dizer que o Minas mudou a minha vida em todos os sentidos, não só no profissional, mas também no pessoal. Minhas duas filhas são mineiras, de Belo Horizonte, estou bem feliz de voltar depois de tanto tempo”, afirmou Leandro Vissotto.
No Minas Tênis Clube, o oposto encontrará o técnico Nery Tambeiro que irá para sua oitava temporada no comando da equipe. Curiosamente, Leandro Vissotto foi alçado ao profissional pelo treinador e a expectativa desse reencontro é grande, ainda mais com as boas perspectivas para o elenco após o vice-campeonato da Superliga 2020/2021.
“Trabalhei com Nery quando eu era bem garoto, o primeiro contato foi na seleção infanto-juvenil carioca. Depois, trabalhamos juntos no juvenil, na Unisul, ele era auxiliar do Alemão, e foi o responsável por me levar para o time, que foi o meu primeiro time profissional. Nery foi responsável por me tornar profissional. Nesse mesmo ano em que fui para o juvenil, comecei a treinar com o adulto e no final da temporada tive a oportunidade de jogar. Eu tinha 17 anos, foi tudo muito rápido, e o Nery também marcou muito nesse começo, me ajudou muito. Voltar a trabalhar com ele vai ser muito bom, não só pela qualidade e competência, mas também pelo aprendizado. A cada ano o Nery está sempre formando excelentes jogadores. Tenho muito que aprender, não só na parte do treinamento, mas como constrói essa sequência vitoriosa de atletas que chegam na base do Minas e despontam no adulto”, finalizou.
foto: Pedro Teixeira/Vôlei Renata
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