O currículo de Marcos Pacheco é recheado e os números impressionam. São 12 finais de Superliga, sendo cinco como treinador e sete como auxiliar-técnico, e sete títulos (quatro como auxiliar e três como técnico). Em sua primeira passagem pelo Taquaral, ele levou a equipe campineira à decisão do Campeonato Paulista em 2013, conquistando a medalha de prata, e à quarta melhor campanha na primeira fase da Superliga Masculina 2012/2013.
“O tempo passa rápido. Faz oito anos que saí de Florianópolis e vim para Campinas, onde eu e minha família fomos muito bem recebidos. Só tenho lembranças positivas da minha passagem e quando voltei como adversário sempre fui bem recebido. Foi uma época muito bacana, uma temporada especial, chegamos a uma final, brigamos para estar entre os melhores. Me sinto muito bem em voltar”, comenta o novo treinador, que ainda exaltou a estrutura do projeto campineiro.
“Certamente a estrutura evoluiu. Foram muitas conquistas nestes últimos oito anos, o grupo foi se ajustando, adequando, mas a essência que vou encontrar na minha volta é a mesma. Uma estrutura mais madura, mais experiente, uma equipe de trabalho, certamente, mais consistente para buscar os objetivos que todos desejam”, acrescenta Marcos Pacheco, que projeta mais voos altos para o Vôlei Renata na próxima temporada.
“Campinas está inserido no grupo de elite do vôlei. É um projeto sólido, bem montado, com uma equipe de retaguarda consistente, que permite com que o corpo técnico possa se preocupar apenas com o vôlei. Nesses oito anos, o time foi campeão paulista, chegou a uma final de Superliga. Então é uma responsabilidade grande. Os objetivos são altos. A expectativa, sem dúvidas, é por resultados expressivos. Esse é o desafio: manter essa chama acesa, essa competência na busca por resultados”, diz o novo treinador campineiro.
Nas últimas temporadas, Marcos Pacheco estava no Pacaembu Ribeirão Preto, onde conquistou a Taça Prata (espécie de Superliga C em 2017) e a Superliga B (em 2018). Na elite nacional foi o 10º colocado na temporada 2018/2019, enquanto na Superliga 2019/2020, com uma equipe bastante jovem, acabou na lanterna, com apenas três vitórias em 22 jogos.
“O Pacheco é um treinador extremamente vencedor e que compartilha os mesmos valores que achamos determinantes para a condução do projeto. Ele vem dar sequência ao trabalho que construímos aqui nos últimos onze anos. Por isso, o acerto aconteceu de forma natural, respeitando nosso planejamento e a forma que trabalhamos. Será uma temporada de novos desafios, mas de objetivos semelhantes aos que tivemos nos últimos anos. Estamos confiantes pelo trabalho que se inicia com a chegada dele”, declarou o gestor do Vôlei Renata, Fernando Maroni.
foto: Vôlei Renata/Divulgação
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