A partida iniciou como se esperava, com saques forçados, e no ace de Wallace, o Brasil abriu 4 a 2. Os brasileiros estavam ‘ligadíssimos’, com Leal soltando o braço e numa diagonal curta sua, o técnico Laurent Tilie resolveu pedir tempo: 6 a 2. Na primeira parada técnica, o time verde e amarelo vencia por 8 a 5, após ataque de Wallace, sendo que a agressividade no saque seguia constante: 11 a 8. No bloqueio simples de Maurício Souza, os brasileiros faziam 13 a 8, abrindo boa vantagem, sendo que na segunda parada técnica o placar era de 16 a 12. A França tinha dificuldades na virada de bola, devido ao bom volume brasileiro, tanto que Ngapeth não se destacava: 18 a 13. Em determinado momento, Isac sentiu uma lesão, sendo substituído por Lucão, e o Brasil deu uma desconcentrada: 18 a 16. Os franceses entraram de vez no jogo, encostando no placar: 19 a 18, obrigando Carlos Schwanke a pedir tempo. A arbitragem estava confusa, incomodando os brasileiros, e uma reta final de parcial bem disputada: 20 a 19. Em novo bloqueio de Maurício Souza, o Brasil fez 21 a 19, e na sequência Leal explorou o bloqueio e abriu 22 a 19. Essa vantagem foi importante para dar tranquilidade e fazer o time verde e amarelo fechar o set em 25 a 20.
No inicio do segundo set, o Brasil manteve o ritmo, com destaque novamente para Leal, que estava impossível no ataque. No bloqueio de Maurício Souza, o placar era de 6 a 3 e na sequência, no ace de Leal, veio mais um ponto brasileiro. Na primeira parada técnica, a vantagem verde e amarela era de quatro pontos: 8 a 4, após o ataque de Lucarelli. O Brasil jogava demais, com grande trabalho do bloqueio, amortecendo bastante as bolas, tanto que o placar naquele momento era de 11 a 6. Com grande volume de jogo dos brasileiros, a seleção européia tinha dificuldades na virada de bola: 14 a 9, sendo que na segunda parada técnica o marcador era de 16 a 11, após bloqueio de Lucão. Com Maurício Souza muito bem no bloqueio, o Brasil chegou a 19 a 13, obrigando Tillie a pedir tempo novamente. A França chegava a incomodar, quando o saque entrava: 19 a 15, mas os brasileiros estavam muito bem no side-out também. 20 a 16. Em um ataque de muita categoria de Lucarelli, achando um buraco na quadra adversária, o Brasil fez 22 a 17 e na sequência, com muita confiança, a vitória veio por 25 a 18.
Com 2 sets a 0, o Brasil entrou forte abrindo 3 a 1 na terceira parcial, mas logo os franceses empataram: 3 a 3, deixando a partida mais equilibrada. Na primeira parada técnica, a vantagem brasileira era de apenas um ponto: 8 a 7, mostrando que os europeus não estavam ‘mortos’ em quadra. O oposto Patry era quem virava mais as bolas para o adversário, enquanto Bruninho trabalhava bem entre os ponteiros e com Wallace para as definições: 11 a 9. Em novo bloqueio de Maurício Souza, os brasileiros tinham 12 a 10 no placar, sendo que os centrais franceses sofriam com esse fundamento e na segunda parada técnica o Brasil vencia por 16 a 12. No ataque para fora de Wallace, os franceses encostaram: 16 a 14, mas logo o time verde e amarelo se organizou e no ataque de Lucão fez 18 a 14. O Brasil era vibrante em quadra e ia mantendo o ritmo: 21 a 16, sendo que na reta final, o que se viu foi um time confiante em quadra, com Leal soltando o braço no saque, e fechando o duelo com 25 a 19, após ataque de Wallace.
“Nosso time esteve muito concentrado neste jogo. Perdemos para a França na fase preliminar, mas hoje foi um grande jogo de toda a nossa equipe. Amanhã jogamos pelo ouro. A concentração do nosso time foi o mais importante para jogar o jogo como este. Servimos muito bem, atacamos muito bem e colocamos muita pressão sobre a França. Independentemente de jogarmos contra a Polônia ou a Eslovênia, temos de estar preparados e totalmente focados na nossa equipa e na nossa preparação”, declarou o ponteiro Leal.
Na decisão, que ocorre neste domingo, às 10h, o Brasil enfrenta o vencedor de Polônia e Eslovênia, que se enfrentam ainda neste sábado.
Equipes:
Brasil: Bruninho, Wallace, Leal, Lucarelli, Maurício Souza,
Isac e Thales (líbero)
entrou: Lucão
técnico: Carlos Schwanke
França: Toniutti, Patry, Ngapeth, Tillie, Chinenyeze, Le
Goff e Grebennikov (líbero)
entraram: Clevenot, Brizard, Louati, Boyer
técnico: Laurent Tilie
foto: Volleyball World/FIVB
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