Com uma campanha de seis vitórias e três derrotas, o Instituto Cuca surpreendeu a muitos com uma vaga nas semifinais. Oriundo da Superliga C, onde passou pela etapa nordestina, que foi realizada no Ceará, a equipe de Fortaleza tem como base vários atletas da região e, inclusive, jovens ligados ao projeto social da entidade (caso dos irmãos Nairton e Nathan Silva, que são alunos do Cuca Jangurussu desde sua inauguração em 2014).
“Eu estava passando em frente e soube que estava sendo construído um Cuca. Fiquei esperando a inauguração e, assim que abriu, me matriculei no vôlei. Antes disso, eu brincava na escola e na praça com o meu irmão e meus amigos, mas nunca tinha feito aula”, contou o oposto Nairton Silva
“Desde que eu iniciei no vôlei, o meu primeiro centro de treinamento foi o Cuca Jangurussu. Eu podia ir para outros cantos, fui para seleção cearense, treinei, mas nunca abandonei o Cuca, sempre estive lá”, afirmou o ponteiro Nathan.
Com uma campanha idêntica, mais com um ponto a mais, o Café Vasconcelos/Araguari/Ubevôlei tem a vantagem de definir o confronto em seus domínios. Entretanto, todos na jovem equipe comandada por Luiz Carlos Rodrigues, o Kadylac, esperam grande dificuldades nas partidas, ainda mais que a última derrota do time mineiro foi justamente para os cearenses.
“O primeiro objetivo era fazer uma boa competição e conseguir evoluir. O segundo foi estar entre as quatro finalistas. Após isso alcançado, a equipe continua com o pé no chão, sabendo das limitações e buscando evolução. Certamente ainda temos muito a evoluir, principalmente no nosso sistema ofensivo, que tem crescido, mas ainda tem um espaço para evoluir. É nesse ponto que a gente vai trabalhar na reta final para fazer um enfrentamento melhor ainda contra nossos adversários”, declarou o técnico Kadlac.
foto: Acervo Instituto Cuca
Nenhum comentário
Postar um comentário