Apesar da maratona de jogos das duas equipes, o duelo realizado no último dia 2 foi de grande qualidade. Em casa cheia, e sob o olhar da ministra Roxana Maracineanu, os jogadores franceses foram rápidos a mostrar-se, com dois ataques de Moussé Gueye (6 a 6), vitórias de Pierre Derouillon e Kevin Tillie (9 a 12), e uma boa série a serviço de Raphaël Corre (13 a 12). A primeira vantagem foi criada por Chaumont, com várias falhas de serviço que incomodaram o técnico Marcelo Fronckowiak (20 a 17). O Chaumont venceu o primeiro set, num bloqueio causado por Jesus Herrera (25 a 20).
Os Chaumontais continuaram a servir bem no início do segundo set, com um primeiro intervalo com dois excelentes ases de José Gutierrez (7 a 5). Mas o Tours ganhou em estabilidade, para encontrar melhor o Derouillon, e começou a melhorar a sua qualidade de jogo, com destaque para uma boa série de Leandro (13 a 17). Zeljko Coric seguiu o exemplo (14 a 20), para permitir que a Tours VB voltasse para igualar o placar (21 a 25)
O terceiro set parecia um momento em que tudo poderia mudar. Há muito tempo está apertado (9 a 9), e poderia ter ido de qualquer maneira. Enquanto Chaumont havia criado uma pequena diferença (13 a 10), Tours havia passado na frente em dois bons pontos de defesa (17 a 19). Mas o bloqueio do Chaumont se opôs duas vezes a Derouillon (19 a 19), depois Herrera perdeu dois ases seguidos no saque (23 a 20). E ainda é o canhoto cubano que concluiu com um novo bloqueio (25 a 23).
Mesmo quando Chaumont assumiu uma pequena vantagem no meio do quarto set (12 a 11). O Tours não entrou em pânico, e graças aos sucessivos esforços de Derouillon (artilheiro do time com 22 pontos, incluindo cinco bloqueios) depois do central ucraniano Dmitro Teryomenko, que levou as duas equipes ao tie-break (23 a 25 ).
Foi apenas o começo do suspense, já que Chaumont ofereceu o primeiro set point (14 a 13), e depois foi Tours que teve três oportunidades. Em um deles, o Tours até acreditou na vitória, mas quando o bloqueio de Chaumont estava prestes a sair, Derouillon tocou a bola perto da rede, que os árbitros puderam ver no vídeo. Na sequência, foi portanto Chaumont quem deu o golpe decisivo, com um bloqueio de Fabian Plak, desta vez permanecendo em campo (19 a 17). No final da noite, depois deste cenário incrível, foi o Chaumont que conseguiu levantar a sua primeira Taça.
“Fizemos isso em equipe, Trabalhamos muito para este momento, e parabenizo toda a equipe. Acreditamos da vitória até o fim, não desistimos. Esperávamos um jogo difícil, fosse 3 a 1 ou 3 a 2, e foi o que aconteceu. Agora vamos dar tudo de nós para conseguir o campeonato”, declarou o central Moussé Gueye.
“Estávamos jogando contra o time mais forte, aquele que domina o campeonato desde o início da temporada. Eles tiveram uma campanha notável na CEV Cup. Nós éramos a zebra e sabíamos disso. Mas tínhamos esse desejo desde o ano passado de chegar a esta final. Queremos ganhar tudo e tivemos essa oportunidade em um jogo. Sabíamos que ia ser complicado, acho que foi um jogo magnífico. No final, vencemos, mas poderia ter sido de qualquer maneira. Francamente, crescemos desde o ano passado como equipe”, afirmou o levantador Raphaël Corre.
Oitavas de final
- Toulouse 2 x 3 Tours
- Frejus 1 x 3 Pointers
- Montpellier 3 x 2 Cambrai
- Nazaire 3 x 0 Nice
- Paris 0 x 3 Chaumont
- Plessis-Robinson 3 x 2 Nantes
- Tourconig 0 x 3 Narbonne
- Sete de Arago 3 x 1 Cannes
Quartas de final
- Nazaire 2 x 3 Chaumont
- Potiers 0 x 3 Plessis-Robinson
- Tours 3 x 0 Montpellier
- Narbonne 0 x 3 Sete de Arago
Semifinais
- Chaumont 3 x 0
Plessis-Robinson
- Sete de Arago 0 x 3 Tours
Final
- Chaumont 3 x 2 Tours
foto: Chaumont/Facebook
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