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Alan chega a Blumenau e Apan/Eleva garante suporte para sua recuperação

Alan na Apan/Eleva
Depois de atuar no voleibol russo, Alan Souza chega como a principal ‘estrela’ da Apan/Eleva para a temporada 2022/2023. O oposto de 28 anos e 2,00m de altura ficará um período sem atuar, já que sofreu uma ruptura no tendão de Aquiles da perna direita durante um jogo da Seleção Brasileira pela Liga das Nações. No dia quatro deste mês, o jogador passou por uma cirurgia e ainda não existe uma previsão para seu retorno as quadras, porém a expectativa é que ele retorne aos treinos em outubro.

Vale destacar que Alan, devido a essa lesão, está fora do Campeonato Mundial, que começa nesta sexta-feira na Polônia e na Eslovênia, mas a expectativa é que ele possa estar apto a treinamento em meados de outubro, quando começa a Superliga. O oposto foi destaque com a camisa do Sada/Cruzeiro e do Sesi-SP, sendo eleito o melhor de sua posição na Superliga 2018/2019.

O oposto Alan Souza chegou em Blumenau no Dia dos Pais, onde pode celebrar a data com sua família. E na sequência iniciou os trabalhos de recuperação. Passou por sessões de fisioterapia, complementadas com exercícios nos membros superiores na Academia do SESC, parceira da Apan/Eleva.

“Agora é me juntar com a equipe e dar o máximo (...) Vai ser difícil ficar só assistindo e conversando, mas é dar tempo ao tempo, mas vai ser bom pra mim também”, falou Alan, que está confiante e espera poder estar em plenas condições de jogo até janeiro.

Do elenco da Apan/Eleva, Alan conhece vários atletas. É, inclusive, padrinho de casamento do central Eder Levi, com quem atuou nas seleções de base. Jogou ainda com Alan Patrick, Vitor Baesso e Paulo Carraro. O oposto destacou a experiência do time e elogiou o técnico André Donegá. “É um técnico muito experiente e tenho certeza que vou aprender muito com ele”.

Será um longo caminho a percorrer, integrado com os fisioterapeutas Vinicius Valero, da Apan/Eleva, alinhado com Anderson Tomelin, profissional contratado pela Confederação Brasileira de Vôlei. Serão dois períodos trabalhando a reabilitação por conta da cirurgia. Em paralelo, as atividades em academia. Neste momento com foco em exercícios de superiores.

“Na fisio, atenção aos inferiores, onde precisa ter um certo cuidado. Mas na academia será 120% no superior”, explicou o preparador Jonas Deschamps, garantindo ao atleta a condição ideal, no mesmo nível de todo elenco, quando retornar às quadras.

Além de exercícios na academia, o oposto Alan Souza iniciou atividades na fisioterapia tão logo chegou em Blumenau. Ele iniciou a transição, saindo da tala de gesso para bota ortopédica. Serão quatro semanas com o equipamento de proteção, onde a fisioterapia focará em exercícios de cicatrização, utilizando estímulos de eletroterapia (laser, ultrassom e terapia manual). Ainda não terá carga na musculatura local da cirurgia, apenas na região adjacente (quadril, coxa, entre outras).

O fisioterapeuta Anderson Tomelin é responsável pelo tratamento de Alan. O profissional foi indicado pelo fisioterapeuta da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) Matheus Cardoso, que também acompanha a evolução do jogador. Tomelin vai atuar em sintonia com a equipe de fisio e preparação física da APAN/Eleva, com orientação da equipe médica responsável pela cirurgia. Ao projetar a evolução do tratamento, Tomelin acredita que o médico de Alan vai liberá-lo da bota no início de setembro, cerca de oito semanas após a cirurgia, se tudo ocorrer dentro do planejamento desenvolvido.

Concluída essa etapa, a fisioterapia iniciará com o trabalho de fortalecimento da musculatura da panturrilha, associando aos trabalhos com a preparação física conforme evolução. Com 12 semanas, o tendão estará bem cicatrizado para receber cargas mais altas. “O maior desafio é permitir uma boa cicatrização. Por isso, respeitamos bastante esse prazo inicial, evitando uma lassidão no tendão”, explicou o profissional, destacando a importância do trabalho integrado com a preparação física. “Quando ele estiver apto à retornar aos treinos sua condição muscular vai estar próxima do ideal, diminuindo o risco de futuras lesões”, acrescentou.

Numa previsão otimista, Tomelin acredita que em quatro meses e meio a cinco meses, Alan já possa estar fazendo alguns trabalhos em quadra, com bola, num processo de adaptação sem saltos. Entre cinco e seis meses, volta à atividade normal. “Será de forma progressiva. Depende muito da evolução e da resposta do atleta nessa progressão”, antecipou o fisioterapeuta.

foto: Apan/Eleva/Divulgação 

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