Tendo o argentino Demian González como um dos pilares do projeto, o Vôlei Renata tratou de querer ainda mais experiência na posição de levantador. Com isso foi buscar Everaldo, jogador revelado pelo Fluminense e com bastante rodagem, passando por equipes como Suzano, Ulbra, Volta Redonda, Sesi-SP, Sesc-RJ, Maringá, entre outros. Na última temporada, pelo Fiat/Gerdau/Minas, chegou na final em todas as competições que disputou, faturando o título da Copa Brasil.
“Acredito que eu e o González, sendo levantadores, mais experientes, podemos ajudar a dar esse equilíbrio. Tem tudo para dar muito certo e gosto de trabalhar com essa galera mais nova. Tenho certeza que o grupo que está sendo montado é de jogadores que querem muito e isso é o mais importante. Vai dar uma energia boa nos jogos e nos dia-dia (...) Venho para agregar. Acredito muito na minha forma de sempre buscar o melhor possível no dia-dia. Vou procurar passar para os mais jovens que o caminho tem que ser de trabalho, de estar buscando o melhor a cada dia. Sempre vi com bons olhos jogar no Vôlei Renata. Sempre que joguei contra, a torcida me chamou atenção, por estar o tempo inteiro apoiando o time. Sou um cara vibrante e posso ajudar bastante na troca de energia”, afirmou Everaldo.
O ponteiro João Franck foi importante na campanha do Vedacit Vôlei Guarulhos na temporada passada. Apesar da juventude, o jogador de 23 anos acumula passagem de destaque por Vôlei UM Itapetininga e Taubaté, onde foi campeão da Superliga, da Supercopa e do Troféu Super 8. Adversário em jogos decisivos nas últimas temporadas, o ponta de 2.03m de altura quer sentir de perto o calor da torcida no Taquaral.
“Chego ao Vôlei Renata, primeiro, com prazer de vestir uma das camisas mais pesadas do cenário. O grupo com peças de reposição em todos os setores, montado com algumas caras novas, consolidadas e uma base muito forte que se manteve do antigo elenco. Será um prazer também trabalhar com o Horácio, um treinador que eu já admirava muito antes, pelo estilo de jogo e gerenciamento de grupo. Tenho certeza que vamos fazer uma excelente temporada (...) As duas últimas temporadas foram de muito crescimento para mim. E com resultados fantásticos. Meu crescimento é fruto de muito trabalho não só meu, mas de todos os profissionais, família e amigos que estiveram comigo. Ainda não tive a oportunidade de conhecer melhor Campinas, mas sempre ouvi falar muito bem. Cidade grande com uma torcida apaixonada por voleibol e pelo clube. Ansioso para conhecer isso de perto”, comenta o ponteiro Franck
Horácio Dileo e Demian González tornaram o Vôlei Renata um pedacinho da Argentina no vôlei brasileiro. E nesta temporada 2022/2023, eles terão companhia do Hermano Nicolas Lazo. Titular da Seleção Argentina na Liga das Nações, o ponteiro de 27 anos foi revelado pelo UPCN e chega ao Vôlei Renata depois de uma temporada para lá de especial no vôlei francês. Ele ajudou o Montpellier a vencer o campeonato nacional depois de uma seca de 47 anos. Ele assumiu o protagonismo da equipe durante os playoffs, terminando como principal jogador do time, anotando 78 pontos na fase decisiva, sendo nove no bloqueio, sete no saque e aproveitamento de quase 54% no ataque. No jogo do título, inclusive, o ponteiro foi o maior pontuador da sua equipe, com 15 acertos.
“Acho que minha adaptação vai ser mais tranquila, não só por eles, mas também pelo pessoal que trabalha em Campinas, jogadores, comissão técnica. Eles me deram todas as dicas sobre o time, sobre a cidade. Me falaram das pessoas incríveis que fazem parte do projeto, de como Campinas é uma boa cidade. Por isto, já vou tranquilo e conhecendo bastante o Vôlei Renata”, comenta Lazo.
“Minha expectativa na volta ao Brasil é a melhor possível. O Vôlei Renata está montando um bom time, que acho que vai brigar para estar no lugar mais alto com os principais times da Superliga. Minhas expectativas são as melhores possíveis e estou ansioso para ver de perto tudo que o Horácio e o Demian me contaram”, disse o argentino.
“Minha temporada na França foi difícil, mas, ao mesmo tempo, muito boa. O começo foi complicado por conta da adaptação, idioma difícil, nova cidade. Mas levo bastante aprendizado da França para Campinas. Gostei muito na segunda parte da temporada. Conseguimos conquistar o título que teve um sabor especial por toda dificuldade que tivemos durante toda temporada. Vou levar muita coisa que aprendi lá e muita vontade em continuar crescendo em Campinas”, finalizou o ponteiro.
foto: FIVB/Divulgação
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