O Vôlei Renata vira a página depois do título estadual e o objetivo é buscar novamente ser finalista, como aconteceu na temporada 2015/2016. O time campineiro terminou a última Superliga na sexta posição, com 12 vitórias em 22 jogos e acabou trocando o comando técnico, com a saída de Marcos Pacheco e o retorno de um velho conhecido, no caso Horacio Dileo.
Entre as novidades no elenco, vários jovens, como o oposto Felipe Roque (ex-Vôlei Funvic Natal) e o ponteiro João Franck (ex-Vedacit Vôlei Guarulhos). O nome de maior destaque é do ponteiro argentino Nicolas Lazo, que estava no voleibol francês, onde foi campeão nacional. Por outro lado, o clube conseguiu manter uma das maiores revelações do voleibol brasileiro, caso de Adriano Xavier, que conquistou a medalha de bronze com a Seleção Brasileira no Campeonato Mundial deste ano.
“O mais importante é manter o padrão que mantivemos durante todo estadual. A gente sabe que a Superliga é um campeonato mais longo, com mais viagens, mais confrontos difíceis, mas manter uma consistência é importante para a gente seguir apresentando nosso melhor. Sabemos que somos os campeões paulistas, que começamos a temporada com um título, mas isso não pode virar uma responsabilidade, temos que manter a mentalidade vencedora e chegar consciente para bater qualquer adversário”, comenta o ponteiro João Franck.
“Nosso time entra em qualquer campeonato para estar entre os melhores, conquistar títulos, medalhas. Obviamente, vamos ter que lutar por isso, começando por esse jogo contra o São José, que tem uma equipe muito qualificada, com grandes jogadores. Sabemos que não vai ser fácil do começo ao fim, mas vamos pensando em fazer nosso melhor o tempo todo”, acrescentou o jogador.
Pelo lado do Farma Conde Vôlei São José, que chegou as semifinais do Campeonato Paulista, o que se vê é um investimento bem maior que a temporada passada. Chegaram nomes de peso, como o levantador Matheus Brasília 9ex-Sesi-SP), o ponteiro Douglas Souza (ex-Vibo Valentia, da Itália) e o também ponteiro estoniano Robert Taht (ex- PGE Skra Bełchatów, da Polônia). Além disso, outros bons jogadores que prometem dar sustentação ao time de Carlos Schwanke, como o líbero Rogerinho, o central Michel Saraiva e o oposto cubano Michael Sanchez.
“As expectativas são altas, nosso elenco é qualificado e capaz. Mas temos consciência que é uma competição bastante equilibrada e dura. Vamos fazer nosso melhor para estarmos entre as melhores equipes do país”, disse o levantador e capitão Matheus Brasília.
foto: Pedro Teixeira/Vôlei Renata
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