Ao analisar o jogo e projetar o segundo jogo da final, o ponteiro Matias Provensi acredita que nada vai mudar, mesmo atuando na casa do adversário. “O time está com um cabeça boa. Mostramos agressividade. Apesar das oscilações. Agora é descansar bem e fazer um grande jogo para surpreender. Como foi hoje”, comentou.
O técnico André Donegá saiu satisfeito com a evolução do time em relação ao confronto na fase de classificação. “Ainda oscilamos demais e vamos seguir trabalhando e isso é um processo, progredindo até nossa estreia na Superliga”, explicou.
Com pouco tempo de recuperação, o foco principal é enfatizar os pontos positivos do primeiro jogo e buscar soluções táticas para anular os pontos fortes de Joinville. Além da ausência do oposto Jamelão em razão de uma lesão muscular no abdômen, o levantador Mateus Winck passou a ser dúvida. O atleta torceu o pé, deixou o confronto e retorno na parte final.
André Donegá lamentou que as finais do estadual ocorram em dois jogos consecutivos. “É desgastante, não temos o preparo ideal, colocamos em risco atletas que estão se preparando para uma Superliga. Deveria haver pelo menos 24 horas de recuperação Fisiologicamente isso não é correto”, sentenciou. Acrescentando as dificuldades junto a Federação para equacionar esse problema com datas.
Ao sugerir mudanças no formato do Estadual, Donegá elogiou o trabalho da Federação na base, mas recomendou se espelhar nas federações mineiras e paulista para reformular o estadual adulto, onde os estaduais são mais longos. “Precisamos começar mais cedo, fazer um calendário longo, com playoff. Precisamos encher ginásio, criar paixão e não decidir um título em menos de 24 horas porque o calendário não permite. Entendo as dificuldades da Federação, mas precisamos analisar e criar um evento show e não simplesmente um campeonato de final de semana”, concluiu.
Foto: Raphael Guilherme Moser @mussehc/APAN/Informe Comunicação
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