Essa será a sexta vez que o Sesi chega à final da Superliga: além de 2010/11, temporada em que foi campeão, o clube paulista já disputou a decisão do campeonato em outras quatro oportunidades: 2013/2014, 2014/2015, 2017/2018 e 2018/2019. Curiosamente, a equipe chega a decisão no primeiro ano de transferência para a cidade de Bauru.
Com apenas três erros de saque no primeiro set, o Sesi-Bauru foi mais consistente e conseguiu desestabilizar a equipe do Joinville. O primeiro ponto do jogo já foi marcado por Éder, para o time da casa, que chegou a encaixar uma sequência de sete pontos a favor (do 17º ao 23º ponto). Durante a primeira etapa, Pedro Uehara, o Peu, técnico da equipe catarinense, chegou a pedir mais tranquilidade e concentração de seus jogadores para que houvesse uma recuperação no início da disputa, mas o Sesi-Bauru levou a melhor. O levantador Thiaguinho foi um dos principais responsáveis pela vantagem da equipe paulista e foi destaque no primeiro set.
O segundo set teve uma dose a mais de equilíbrio e começou com ponto do Joinville, após um erro de bloqueio do Sesi-Bauru. Até o quinto ponto, a equipe catarinense conseguiu manter a vantagem no placar, mas na sequência, Darlan e Lukas apareceram muito bem nos lances de ataque e ajudaram a equipe de São Paulo a voltar com o domínio do jogo. Na metade do segundo set, os atletas do Joinville receberam novas cobranças por mais atenção em quadra e conseguiram buscar os pontos para deixar o marcador em 16 x 15. Essa aproximação forçou Anderson Rodrigues, técnico do Sesi-Bauru, a fazer um pedido de tempo. Na retomada, a equipe do Sesi-Bauru teve dificuldades, mas marcou os pontos necessários para fechar o set.
Além do equilíbrio na partida, a segunda etapa também foi marcada por um lance curioso, quando o jogo foi parado para que fezes de pomba fossem tiradas da quadra da Arena Paulo Skaf.
No terceiro e último set, a equipe da casa manteve a vantagem no placar, com um bom desempenho em suas jogadas de ataque. Do outro lado, apesar da garra para buscar os pontos, a equipe do Joinville transparecia maior tensão e errava mais do que os adversários.
Quando o Sesi-Bauru estava a três pontos da classificação para a grande final, a torcida ficou de pé e um rali aconteceu em quadra. Lima fechou esse ponto e marcou para o Joinville. Na sequência, o saque dos catarinenses foi para fora e deixou o time da casa a dois pontos da vitória. Nesse momento, o clima era de apreensão pelo fim do jogo, que teve seu set point nas mãos de Darlan. O oposto foi o responsável por fechar o set que garantiu o Sesi-Bauru na grande final da Superliga.
Além da classificação para a grande decisão do torneio, a partida também foi palco para um feito importante de Darlan, oposto do Sesi Bauru. O atleta ultrapassou 600 pontos marcados nesta edição da Superliga e foi peça importante na vitória da equipe da casa.
“Todo mundo aqui deu o máximo, são coisas que o pessoal não vê, mas cada dia a gente está aqui e mostramos isso dentro de quadra. Agora a gente está na final e vamos ganhar lá em Recife”, disse Lukas.
“A equipe do Sesi fez um baita jogo, eles fizeram muitos pontos de contra-ataque, a defesa e o bloqueio trabalharam muito bem e a gente perdeu a cabeça em alguns momentos. Mas, esse jogo não apaga a campanha maravilhosa que a gente fez. A equipe veio da Superliga B e ficou entre os quatro [primeiros] (...) Um jogo não define a carreira nem a temporada de ninguém. Ficam as coisas boas. A equipe está de parabéns, se superou muito”, pontuou Henrique Honorato.
foto: Marcelo Ferrazoli/Sesi-SP
Nenhum comentário
Postar um comentário